Hoje é dia 25 de janeiro de 2022 o que significa que falta exatamente um mês para a estreia de “De Volta aos 15“, série original da Netflix inspirada no meu primeiro romance de mesmo nome publicado em 2013 pela Editora Gutenberg. Nesses últimos anos, desde que recebi a proposta e vendi os direitos da trilogia para a produtora, me preparei mentalmente para todos os cenários possíveis. Tipo o projeto nunca realmente sair do papel, a roteirista odiar a história original ou o público não curtir a novidade tanto assim. Não me entenda errado. É óbvio que eu queria que tudo desse certo. Esse é o meu sonho grande. O que vem depois de eu conseguir publicar um livro, entrar para a lista dos mais vendidos e fazer um lançamento na Bienal com filas gigantes e intermináveis. Acho que criei esse mecanismo de defesa estranho para me proteger de qualquer frustração em projetos que pra acontecerem, não dependem só de mim. É impossível não ficar ansiosa com o interesse de uma das maiores empresas do mundo pela sua história, mas eu sinto que entrei nessa jornada já grata simplesmente por estar ali sendo uma das possibilidades.
Tudo foi caminhando sigilosamente de 2019 pra cá e, aos poucos, o universo fascinante e desconhecido do audiovisual começou a fazer parte (remotamente) da minha realidade. Faço o que eu faço aqui na internet há muitos anos, vocês provavelmente acompanharam todas as fases, mas nada se compara ao que eu senti aqui. Ser desafiada profissionalmente e aprender a delegar me proporcionou um frio na barriga que eu não sentia há muito tempo e também uma vontade louca de aprender o máximo possível com todas as pessoas que eu estava conhecendo e reencontrando (oi,
Este é um post original Depois Dos Quinze.
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